“Falar de kurrupção sem dizer que o
capitalismo é essencialmente corruptor e corrompe tudo e todos, é fazer
pregação moralista”
Estou
repassando a vocês – com algumas “melhorias” de estilo, of course – um texto do coletivo Vila
Vudu, grupo altamente provocador de tradutores radicalmente democráticos e
progressistas, e, justamente por isso, plenamente sintonizado com minhas
ideias, lá vai:
“Dois assuntos que não nos interessam nem mobilizam: a tal de kurrupção e os correspondentes discursos antikurrupção. A tal de kurrupção é doença do capitalismo, mais aguda no capitalismo senil, igual em todo o mundo desde sempre.
O capital manda no mundo e criou imprensa e universidade liberais, EXATAMENTE porque o capital corrompe tudo e todos e sempre, a começar pela imprensa e pela universidade liberais.
Falar de kurrupção sem dizer que o capitalismo é essencialmente corruptor e corrompe tudo e todos, é fazer pregação moralista, metida a ‘ética’ que, no máximo, trocará os nomes dos kurruptos eleitos pela televisão e a imprensa do capital, e todos continuarão – kurruptos e kurruptores em tempo integral – como são, sempre foram e continuarão sendo eternamente no mundo. Festejando o capital.
E é pregação moralista fascistóide, que rapidamente vira degola, pelo que tem de violenta e arbitrária, além de ’legal’, sempre com alguma teoria de autojustificação, que salva o arbítrio e o autoritarismo e os tornam, não só arbitrários, autoritários e ‘legais’, como também lógicos e “em tese”. Sic transit a ‘justiça’ do capital.
, Congresso em Foco
“Dois assuntos que não nos interessam nem mobilizam: a tal de kurrupção e os correspondentes discursos antikurrupção. A tal de kurrupção é doença do capitalismo, mais aguda no capitalismo senil, igual em todo o mundo desde sempre.
O capital manda no mundo e criou imprensa e universidade liberais, EXATAMENTE porque o capital corrompe tudo e todos e sempre, a começar pela imprensa e pela universidade liberais.
Falar de kurrupção sem dizer que o capitalismo é essencialmente corruptor e corrompe tudo e todos, é fazer pregação moralista, metida a ‘ética’ que, no máximo, trocará os nomes dos kurruptos eleitos pela televisão e a imprensa do capital, e todos continuarão – kurruptos e kurruptores em tempo integral – como são, sempre foram e continuarão sendo eternamente no mundo. Festejando o capital.
E é pregação moralista fascistóide, que rapidamente vira degola, pelo que tem de violenta e arbitrária, além de ’legal’, sempre com alguma teoria de autojustificação, que salva o arbítrio e o autoritarismo e os tornam, não só arbitrários, autoritários e ‘legais’, como também lógicos e “em tese”. Sic transit a ‘justiça’ do capital.
Se a teoria
que justifica o arbítrio e o autoritarismo for norte-americana, neste Brasil
das ideias fora de lugar, ok: é só mais uma macaqueação ridícula. Mas se a tal
teoria surgir na Alemanha nazista, cruzes! Aí é preciso espernear MUITO! A
exemplo da “Teoria do Domínio do Fato”, que pintou na cabeça dum teórico do
Direito, Hans Welzel, em 1939, na Alemanha.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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